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A galinha da popa com pintas

Banhos de terra, corridas ao sol e boas festinhas nas costas, era assim que a Daryna passava os dias.

Uma linda e independente galinha que se recusava a manter as penas brancas, porque as coisas boas da vida são para aproveitar e rebolar na lama é uma delas!

Revolvia o quintal à procura das mais suculentas iguarias e se nada lhe agradasse, mudava as buscas para o interior da casa. Sentada no sofá procurava conforto, carinho e alguém que lhe voltasse a pôr as penas a brilhar, porque só assim lhe dava gozo ir de volta para entre as patas do Cigano e encher-se de pó e terra de novo.


A Daryna veio encher a casa da Albertina de amor e alegria num dos mais difíceis dias. Aquele ano começou com a despedida da nossa tão especial Tina e foi durante esse difícil momento que conhecemos este tesouro a preto e branco.

Lá ao fundo havia uma cerca e do lado de dentro várias galinhas. Tímidas, lá ao longe, não se aproximavam de nós, mas houve uma ainda novinha com energia de criança que se mostrou coscuvilheira e correu para a cerca para ver quem passava.

Assim se juntou a nós, conquistou o coração de quem já habitava no quintal da Albertina e dos que vieram depois. Conquistou todos aqueles que se aproximaram para fazer uma festinha e receber aquele terno olhar. E conquistou ainda todas as câmaras que lhe foram apontadas, se há galinha fotogénica é a Daryna.


Um ícone na casa da Albertina que deixa muita saudade e amor!


... sobre a Daryna. Era uma galinha, normal. Comia cereais e punha ovos.

Tinha uma personalidade única.

Ah..!

Tinha uma popa. Com pintas.

Uma popa com pintas...


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